Título: Re:mind Criadores: Iguchi Mao, Kakizaki Memi Transmissão: Netflix Temporadas: 1 Quantidade eps: 12 + 1 episódios Duração média ep: 45 minutos Gênero: Suspense Elenco: Kyoko Saito, Memi Kakizaki, Mei Higashimura, Yuka Kageyama, Ayaka Takamoto, Mao Iguchi, Shiho Kato, Sarina Ushio, Mirei Sasaki, Mana Takase. Classificação: Sinopse: 11 garotas são capturadas e presas em uma sala de jantar. E, através das lembranças, elas tentam descobrir como escapar e, diretamente relacionado, porque elas foram parar ali.
Resenha: O começo da série é arrebatador. 11 garotas presas pelos tornozelos em uma mesa gigante de jantar deixa muitas perguntas sendo que como e por que são 2 delas. Nos 12 episódios, a história de Mao (uma das meninas), é contada. Em cada episódio, a relação de uma ou duas meninas com a tal Mao - a série vai contando quem é Mao, não vou estragar a surpresa - e algumas coisas relativamente assustadoras acontecem sendo que, em cada episódio, uma menina desaparece, aumentando ainda mais o suspense. Há ainda a interação delas com o twitter. Eu achei aquilo interessante, já que eu nunca vi a tecnologia das redes sociais ser tão bem aplicada em uma série. Como a série ganha pelo suspense, pra mim também perde pela história. Pra mim - e isso pra mim - ela é repetitiva. Salvo no episódio 10 que eu acho o conflito bem interessante. A série trata de alguns assuntos recorrentes no mundo adolescente - bullying, assédio moral e namoro - sendo que somente um deles me ganhou muito. Algumas histórias são capazes de deixar o espectador sem fôlego. Concluindo Re:mind é uma dessas séries que, com uma temporada apenas, serve para contar uma história boa. Talvez algumas séries deveriam seguir por esse caminho. Uma temporada. Uma boa história. Ficar lembrados por algum tempo. As séries japonesas no Netflix não seguem por esse caminho - menos a que eu mais gostei - talvez fale dela por aqui um dia desses - mas seria bom se essa moda do "Re:mind" pegasse. O episódio "+1" que eu citei lá em cima é um "especial" de um dia na vida das 12 meninas, inclusive, mostrando um pouco da "Mao" - sobre quem a trama gira - e ele funciona como a mecânica da série. Parte dele é bem bobinho, mas o final dá a liga final para a série ser compreendida. Talvez se a trama mostrasse alguns pontos que deixaram em branco - aqui é necessário explicar uma coisa sobre a cultura filmográfica japonesa: as coisas são como elas são. Não tem explicação do "por que o vilão é mau?", ele simplesmente é. Um conceito nietzschiano de ser que é adotado em todo filme/série japonês - não vou falar quais, mas o espectador consegue perceber quais são. Há mistérios não resolvidos na série, mas não são o suficiente para que a série continue, de modo que, se por um acaso continuar, talvez a nota seja bem menor (além disso, assistirei, já que eu "me odeio". Esse conceito de "me odiar", eu explico numa próxima resenha, quando for falar de "Van Helsing").
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